me assumo fotógrafa tem pelo menos uns 15 anos. a câmera na mão sempre foi parte de mim, desde pequena, 10-11 anos, eu era a chata que ficava enchendo os amigos pra tirar foto - ainda tenho os álbuns da kodak com um monte de foto de criança e um infinito de pores do sol.
com filme, a história é outra. é uma paixao nova, que floresceu quando ganhei uma bolsa pra estudar filme logo que a pandemia começou. sentia que era a forma de misturar meu amor pelo contar histórias, pelas palavras e pela fotografia.
um filme pode ser uma produção de muitos dígitos, com equipamentos que me dão calafrios, painéis de edição cheios de camadas, equipes que são quase uma cidade.
já me boicotei várias vezes me dizendo não ser capaz de fazer um filme mas,
nesse caminhar imperfeito que é viver entendi que,
daqui,
o que eu ofereço é um registro artesanal, sensível e atento ao que tá em volta de mim.
é um canal que me permite falar a língua da poesia, livre.
a edição é uma coisa louca: muitas vezes, nem me planejo, mas os clipes se juntam e a história se conta. quando eu trabalhava como jornalista, também era assim: de repente, depois de horas me namorando nas entrevistas, o texto vinha em 5 minutos.

tudo isso pra dizer que
hoje, me sinto honrada em trazer essa brincadeira de contar história pelo filme,
pro que eu ofereço :)

esse filme aqui nasceu de uma imersão potente, no meio da Mata Atlântica, onde 31 mulheres se juntaram pra estar, pra dançar, pra mover os corpos e as emoções. moveu tudo aqui dentro.
acho que ele conta um pouquito do tanto que eu senti naqueles dias.
@corpo_selvagem

@olivianachle
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